29 janeiro 2010

O mistério das cores

O mistério sobre as cores está em descobrir o que levou os seres humanos a desenvolverem células capazes de diferenciar as 3 cores primárias (verde, azul e vermelho, das quais surgem todas as outras cores). Uma das teses dos estudiosos da evolução humana é a de que, esse espectro de cores, nasceu por meio de uma mudança de hábitos alimentares da nossa espécie que, por uma necessidade de ampliar o leque de alimentos, privilegiou a visão em detrimento do olfato.

28 janeiro 2010

Exposição Segredos da Luz e da Matéria


Exposição permanente do Museu da ciência Universidade de Coimbra

A exposição explora o tema da luz e da matéria, a partir dos objectos e instrumentos científicos das colecções da Universidade de Coimbra. O nosso conhecimento sobre a luz e a matéria está directamente relacionado com o desenvolvimento da ciência nos últimos quatro séculos. Um conjunto de experiências e módulos interactivos possibilitam a observação de fenómenos, desde a experiência de decomposição da luz de Newton até à neurobiologia da visão.
A luz está presente nas nossas vidas, das mais diversas formas. A luz é afinal o meio mais importante de que dispomos para conhecer o mundo. Os fenómenos da luz e da sua interacção com a matéria podem ser explorados em vários sentidos, como as propriedades da luz, a emissão e absorção da luz pela matéria, o Sol e a luz solar, a visão e a cor das coisas.

Contactos

Museu da CiênciaLaboratório Químico

Largo Marquês de Pombal3000-272 Coimbra

T: 351 239 85 43 50F: 351 239 85 43 59

27 janeiro 2010

O preto e o Branco





Da mesma forma que a camisa amarela, um objecto branco iluminado pelo sol reflecte todas as cores, enquanto um objecto preto, não reflecte nada para os nossos olhos, pelo que absorve todas as cores.

26 janeiro 2010

História da camisa amarela


Encontrei esta história na internet que achei interessante partilhar, pois explica de uma forma muito simples como é que nós vemos uma cor.
Imaginamos que saimos à rua com uma camisa amarela.
Ao ser iluminada pelo sol, esta camisa tem a propriedade de abdorver todas as cores, excepto o amarelo, ou seja, de todas as cores o comprimento de onda amarelo (0.6micron) é o único rejeitado e segue o seu caminho entre a camisa e o olho, e o meu cerebro dá-me uma sensação de cor amarela.
Isto acontece porque a camisa tem pigmentos que não absorvem o amarelo, e ao ser iluminada por uma fonte de luz, reflecte em todas as direcções essa cor.
Constatamos desta forma que a fonte de amarelo não está na camisa que usamos, mas no sol ou na fonte de luz. Se eu entrar com a camisa amarela num lugar sem luz nenhuma, a camisa amarela seria uma camisa preta.

20 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 4

Percepção humana

Como já foi mencionado anteriormente no processo aditivo de formação de cor, o olho humano não consegue diferenciar componentes e sim a cor resultante; diferentemente do ouvido que consegue distinguir, por exemplo, dois instrumentos diferentes tocados simultaneamente. Desta forma, seria então, interessante saber algo mais sobre o olho humano, responsável pela visão.
Os raios luminosos incidem na córnea sendo então refratados. A seguir estes incidem sobre a lente que tem por objetivo projetá-los na retina. Na retina encontram-se dois tipos de fotoreceptores os cones e os bastonetes, que convertem a intensidade e a cor da luz recebida em impulsos nervosos. Estes impulsos são enviados ao cérebro através do nervo ótico e então tem-se a percepção de uma imagem.



Os fotoreceptores do olho humano apresentam características totalmente diferentes. Existem na verdade três tipos de cones que respondem a espectro de cores distintos (vermelho, verde e azul), como mostrado ao lado. Sendo assim, diz-se que o sistema visual humano distingue as cores pelo processo da tricromacia. Nota-se que a eficiência do cone que responde a cor azul possui uma eficiência bem menor do que os outros dois tipos de cones.

Os bastonetes por sua vez, embora sejam maioria absoluta, só conseguem captar a luminosidade da cor, ou seja, só respondem a um espectro e desta forma não diferenciam cores.

Sendo assim, na formação da imagem há uma interação dos cones e dos bastonetes, e decorrente desta interação ocorrem alguns fenômenos no sistema visual humano. O primeiro a ser destacado é que a percepção visual humana é logarítmica. Na figura a seguir, no primeiro quadro, os tons de cinza foram igualmente espaçados não se tendo uma impressão homogênea, parecendo que a faixa escura é mais densa. No segundo quadro, os tons de cinza foram perceptualmente espaçados, chegando-se aproximadamente numa escala logarítmica.



O segundo aspecto é o que se denomina de Efeito da Banda de Mach. Analisando-se os tons de cinza da figura a seguir, da cor mais escura para a mais clara, tem-se a impressão que existem pequenas discontinuidades na interface entre as cores (aumento da luminosidade - faixa constante - diminuição da luminosidade).
O último aspecto a ser abordado é o que se chama de Contraste Simultâneo. Analisando-se a figura ao lado, tem-se a impressão que o quadrado interno da esquerda é mais claro, embora possuam a mesma cor. Este fenômeno pode ser explicado a partir da luminosidade das áreas envolventes, ou seja, quando se tem uma área externa mais escura o quadrado interno parece ser mais claro.

Uma vez vistos os aspectos principais do sistema visual humano, resta saber como se dá a percepção de uma cor? Matematicamente falando, deve-se compor em uma integral as componentes vermelha, verde e azul, para obter-se a cor desejada. Este pode ser o processo utlizado por um scanner, mas não pelo olho humano.
Restringindo-se o problema de reprodução de cores em Computação Gráfica, há necessidade de uma "combinação linear" das cores básicas para então formar as cores desejadas. A este processo dá-se o nome de metamerismo, ou seja, quando se tem a mesma sensação de cor. Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

19 janeiro 2010

Color in Motion

Neste site, a teoria da cor é ensinada de forma muito criativa, diria mesmo que através de uma experiência lúdica. Por meio de animações, pictogramas explicam-nos as cores e os seus significados e o kaleidoscópio mostra-nos a interacção entre as mesmas.
Este site, sendo um repertório credível de informação, apresenta-nos a linguagem das cores, a comunicação que elas transmitem.

Além da sua simbologia, é também dado, num contexto individualizado para cada cor, o seu sentido cultural, que é uma abordagem da cor pela qual me interesso particularmente.Vemos por exemplo que, relativamente ao vermelho, na China e Índia é símbolo de boa sorte, na Rússia é interpretado como comunismo, já os cristãos associam-no ao nascimento e o ocidente releva-o para o dia S. Valentim.

Assim podemos concluir que mais do que analisarmos a cor na sua componente científica, importa interpretá-la numa perspectiva cultural.

18 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 3

Processo de Formação de Cores

Aproveitando-se então a conclusão de Newton, pode-se então definir que as fontes luminosas brancas possuem todos os comprimentos de onda. Em conseqüência, uma fonte luminosa colorida tem um comprimento de onda dominante que define a sua matiz.

As fontes luminosas não são somente caracterizadas pela matiz (hue) que é a presença de um comprimento de onda dominante, também pode-se definir a intensidade ou brilho (brightness) - amplitude do comprimento de onda, e a saturação que é a concentração em torno do comprimento de onda dominante.

Tendo-se em mente, estas três principais características de uma fonte luminosa (matiz, brilho e saturação), vamos destacar um processo de formação de cores baseado na palheta de um pintor. Basicamente, tem-se de um lado tinta branca, do outro tinta preta e em uma outra extremidade tinta colorida (saturada). É intuitivo que ao se misturar a tinta saturada com a tinta branca há uma perda de pureza, tornando esta tinta mais clara (tints). Por outro lado, ao misturar-se esta tinta saturada com o preto ocorrerá uma perda de luminância, ou seja, tons mais escuros (shade). Os diversos tons de cinza (grays) aparecerão ao misturar-se a tinta branca com a preta, e todos os outros tons existentes ficarão espalhados dentro deste triângulo definido pelas cores branca, preta e tinta saturada, como mostra a figura abaixo.

Um outro processo de formação de cores, é o chamado processo aditivo, um exemplo deste processo pode ser visto ao lado, onde duas fontes luminosas de cores diferentes são projetadas em duas regiões. Na área de interseção há a formação de uma nova cor, uma vez que, o olho não consegue distinguir componentes. O processo aditivo é usado, largamente nas televisões comerciais.

Um outro processo de formação de cores é o subtrativo que é o processo utilizado em slides. Este processo baseia-se no uso de filtros ou corantes que tem por objetivo filtrar determinados comprimento de onda. Exemplificando, ao se emitir uma luz branca (que possui todos os comprimentos de onda) sobre um filtro verde, este filtra todos os comprimentos de onda deixando só "passar" o comprimento de onda relativa a cor verde, produzindo assim o verde. Na utilização de corantes o processo é o mesmo só que são usados pigmentos que absorvem e refletem alguns comprimentos de onda.

Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

17 janeiro 2010

A cor é uma sensação

No livro "Universo da Cor", Israel Pedrosa afirmava que “A cor não tem existência material. Ela é, tão somente, uma sensação provocada pela acção da luz sobre o órgão da visão”. Tentando explorar esta ideia vejamos a lista que se segue, na qual se pretende que se diga as cores de cada palavra e não que se leia cada palavra. Este é um exemplo simples, prático e divertido da ligação do nosso cérebro com a percepção que obtemos das cores.

Como explicar o ocorrido? O que acontece é que o lado direito do nosso cérebro tenta dizer a cor e o lado esquerdo é responsável por ler a palavra. Quando estes hemisférios entram em conflito, reunindo dois tipos de informação contraditória, o lado esquerdo insiste em ler a palavra.

Fonte: www.discoveringdcv.blogspot.com

15 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 2

Como já foi dito anteriormente, as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma velocidade c, ou seja, a velocidade da luz. Entretanto, quando estas ondas se propagam em um meio material, a velocidade de propagação de cada onda (v) passa a ser função do comprimento de onda da radiação. Sendo assim, pode-se definir como o índice de refração de uma luz monocromática como sendo h = c / v. Estes fenômenos de reflexão e refração estão presentes no dia a dia, e devido a eles que ocorrem as miragens no deserto, o efeito de uma estrada parecer molhada e o fenômeno do arco-íris.
Um experimento do conhecimento de todos é que quando a luz branca incide em um prisma, há a decomposição desta nas cores do arco-íris.
Utilizando os conceitos de refração, Isaac Newton provou que a luz branca continha todos os comprimentos de onda e que quando esta incidia no prisma, havia então a decomposição desta nas cores do arco-íris. Para provar tal fato, Newton utilizou dois prismas, colocando o segundo recebendo as cores geradas pelo primeiro e compondo novamente a luz branca. Esta experiência foi necessária, pois na época, acreditava-se que o prisma criava as cores espectrais.
Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

Cor :: Conceitos básicos 1

O estudo de luz e cor deve ser iniciado pela Física elementar, uma vez que a luz é uma onda eletromagnética.
Sendo assim, da Física vem que, todas as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma velocidade c com o valor de 3x108 m/s (velocidade da luz). Em decorrência deste fato, e sabendo-se a freqüência de de uma onda eletromagnética (f), no vácuo, pode-se determinar o comprimento de onda (l) desta radiação, através da seguinte equação: l = c/f.

Desta forma, pode-se então exemplificar as ondas eletromagnéticas de maior importância nas pesquisas e nas aplicações práticas, em função do comprimento de onda (propriedade que fornece uma das principais características da onda): Raios-X (faixa de 10-1 até 10 A), ondas ultravioletas (faixa de 1 até 400 mm), o espectro de luz visível (faixa de 400 até 700 mm), ondas infravermelhas (faixa de 700 mm até 1 mm) e faixas de radiofreqüência que variam de 20 cm até 105 m.


Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

Cor é como o olho (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (400 a 700 nanômetros).

(...)

(Apetece-me tanto que isto seja branco)

Paixões de Luz

"As cores são acções e paixões da luz. Nesse sentido, podemos esperar delas alguma indicação sobre a luz. Na verdade, luz e cores relacionam-se perfeitamente, embora devamos pensá-las como pertencendo à natureza em seu todo: é ela inteira que assim quer se revelar no sentido da visão."
Goethe, in Doutrina das cores, p.35.

13 janeiro 2010

Trabalhos de casa

Aqui não há espaço para “folhas em branco”, vou ter que dar cor a isto! Diariamente imaginem a perturbação que vai causar nos poucos leitores que aqui devem passar!
Não tenho tempo para mastigar todos os textos que pesquiso e que aqui vou colocar, pelo que ficarão as devidas referências às fontes de onde vão sendo retirados.
Divirtam-se com os meus trabalhos de casa!