26 fevereiro 2010

A Cor do Mar

O que os investigadores nos dizem é que o mar não tem cor, pois a água é transparente, contudo, o que o olho humano vê é azul, por causa da luz.
Quando a luz bate na superfície do mar, grande parte dos raios são reflectidos de volta para o céu. A luz branca que entra na água é parcialmente absorvida e divide-se em sete cores. Nos seis primeiros metros de profundidade a cor vermelha é a primeira a desaparecer, sendo que a ultima é o azul. É por isso que os nossos olhos vêem a cor azul!
Mas há mares que nos parecem verde azulados, verdes e até mesmo vermelhos. Estas colorações ocorrem pela profundidade da água (quanto mais raso é o mar mais claro ele é) e pela presença de partículas de minerais e micro-vegetais suspensos na água. O mar Negro, é escuro por causa dos pigmentos de um mineral, o sulfato de hidrogénio, que fica no fundo.
Já o mar Vermelho tem esse nome por causa das algas vermelhas que florescem à superfície.

25 fevereiro 2010

Grelha Cintilante

A grelha cintilante é uma variação da grelha de Hermann descoberta por Lingelbach em 1994 em que existem círculos brancos nas intercepções das linhas cinzentas verticais e horizontais.
Parece ao observador que há círculos negros que surgem e desaparecem nas intercepções, sendo que este efeito é maior quando se varre a imagem com o olhar.
Esta grelha, mais complexa que a grelha de Hermann, depende claramente da movimentação do olhar e é uma demonstração clara de que não temos uma percepção passiva da realidade mas, pelo contrário construímos activamente a realidade.
Em 2001 foi invocada para explicar os problemas das eleições na Florida.

24 fevereiro 2010

Grelha de Hermann

A grelha de hermann foi observada por Ludimar Hermann em 1870.
Quando se observa um desenho com quadrados negros sobre um fundo branco tem-se a sensação que surgem manchas “fantasma” nas intersecções. Quando olhamos directamente para um ponto as manchas desaparecem.
A explicação comum para o efeito é um processo neural chamado inibição lateral.
No sistema visual a intensidade num ponto não é o resultado de um único foto receptor, mas o resultado de um grupo de foto receptores a que se chama campo receptivo. Cada um dos axónios das células ganglionares que constituem o nervo óptico responde a uma área da retina correspondendo a milhares de foto receptores. As entradas de cada célula ganglionar provenientes da parte central do campo receptivo são exitatórias e as provenientes da periferia são inibitórias.
A ilusão da grelha de Hermann seria então explicada com base no facto de um ponto de uma intercepção ser cercado por pontos com maior intensidade luminosa, o que o faria parecer mais escuro devido à inibição lateral. Quando o olho olha directamente para a intercepção o campo receptivo é muito maior, logo não interessa se se encontra ou não num cruzamento.
Esta teoria é refutada por Janos Geier que nos demonstra que se a explicação da grelha de Hermann fosse válida ou suficiente, as manchas escuras deveriam aparecer quer as linhas fossem rectas, quer fossem curvas.
Isto pode ser verificado em:

19 fevereiro 2010

A Cor dos olhos

Andei a investigar sobre o que é a cor dos olhos e não é de espantar que tenha encontrado na internet muitas referências do género: “como mudar a cor dos seus olhos em Photoshop”.
A definição da wikipédia, que transcrevo em baixo, apesar de ter uma linguagem demasiado científica, foi a melhor que encontrei.
“A cor dos olhos é uma característica
poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho. Os humanos e os animais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos. Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuídas a diversos rácios de eumelanin produzido por melanócitos na íris. O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves está em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas e carotenóides. “