04 junho 2010

Lente de contacto com tecnologia sem fios

Realidade Aumentada
Professores e alunos da Universidade de Washinton estudam uma forma de embutir tecnologia no olho através de lentes de contacto com sensores e tecnologias sem fios que permitam uma alteração da percepção da realidade. É um projecto interessante e promissor que ainda está a dar os primeiros passos, mas os investigadores esperam que este dispositivo incorporado numa lente de contacto semi transparente possa vir a ser usado para fins de entretenimento e até mesmo monitorização da saúde.

http://www.justgetthere.us/blog/archives/Augmented-Reality-in-a-Contact-Lens.html

31 maio 2010

Cores Flexiveis

silke hilsing: impress flexible display



Tela flexivel criada pela designer alemã Silke Hilsing que permite a interactividade com o toque. A tela utiliza um sitema de sensores localizados por baixo da espuma que permitem a interacção através do toque e da intensidade da pressão exercida.
Permite a modelação tridimensional, criar músicas e ler noticias.

www.silkehilsing.de/impress

28 maio 2010

MU | Mesa de luz interactiva


MU é uma instalação multimédia interactiva cujo conteúdo foi concebido para ensinar as crianças através de histórias. O projecto consiste numa mesa quadrada “multi-toutch display” que pode ser usado por 1 a 4 alunos, onde as crianças podem tocar na tela directamente ou interagir com ela usando vários objectos.

www.mu-project.com

24 maio 2010

Arte Óptica


O Designer japonês Mutoh Tsutomu desenvolveu um software que controla a dinâmica das cores dos LED por meio de um algoritmo especial para exibir as cores RGB e aplicou-o a várias lâmpadas usando como conceito a representação da leveza.

21 maio 2010

Imprimir a uma cor com uma impressora de brincar


Impressora Lego

Um designer e programador britânico chamado Adão, criou esta impressora de computador feita inteiramente de lego que usa um marcador com ponta de feltro, em vez de tinta e permite produzir imagens a 75dpi.

17 maio 2010

Sistema CMYK

- Sintese subtractiva: parte do branco e o ponto de chegada é o preto, com a adicção de todas as cores.
- O que nós “arranjamos” são filtros que vão cortando a luz no fundo o que define uma boa “tinta” é a capacidade que ela tem de cortar as cores. Por ex: um bom amarelo é sobretudo aquele que corta o “blue” que não deixa passar.
- O ponto de partida é o branco do sítio/local, depois ligo os filtros (tintas).
- Ponto de chagada, são todos os filtros ligados = preto/ausência de luz.
- M = filtro que corta o G
- Y = filtro que corta o B
- C = filtro que corta o R

14 maio 2010

RGB System

O modelo de cores RGB é baseado na teoria de visão colorida tricromática, de Young-Helmholtz, e no triângulo de cores de Maxwell. O uso do modelo RGB como padrão para apresentação de cores na Internet tem suas raízes nos padrões de cores de televisões RCA de 1953 e no uso do padrão RGB nas câmaras Land/Polaroid, pós Edwin Land. O modelo de cores RGB é um modelo aditivo no qual o vermelho, o verde e o azul (usados em modelos aditivos de luzes) são combinados de várias maneiras para reproduzir outras cores. O nome do modelo e a abreviação RGB vêm das três cores primárias: vermelho, verde e azul (Red, Green e Blue, em inglês). O modelo de cores RGB, por si só, não define o que significa “vermelho”, “verde” ou “azul” e então os resultados de misturá-los não são exactos (e sim relativos, na média da percepção do olho humano). Uma cor no modelo de cores RGB pode ser descrita pela indicação da quantidade de vermelho, verde e azul que contém. Cada uma pode variar entre o mínimo (completamente escuro) e máximo (completamente intenso). Quando todas as cores estão no mínimo, o resultado é preto. Se todas estão no máximo, o resultado é branco. Uma das representações mais usuais para as cores é a utilização da escala de 0 à 255, bastante encontrada na computação pela conveniência de se guardar cada valor de cor em 1 byte (8 bits). Assim, o vermelho completamente intenso é representado por 255, 0, 0.

10 maio 2010

CIE L * A * B * Sistema 1976


Infelizmente o famoso diagrama colorimetrico de CIE 1931 não pode ser utilizado para construir um gráfico onde as cores se encontram distribuídas uniformemente. Esta desvantagem foi desde sempre alvo de críticas. Surge em 1976 um novo espaço cor denominado CIE LAB que vem solucionar este problema encontrado. O espaço cor LAB é tridimensional e só pode ser representado correctamente num espaço tridimensional. Em termos de cálculo matemático o sistema LAB é mais complexo que o CIE 1931. A correspondência XYZ não é imediata. Os três parámetros no modelo representam a luminosidade de cor (L*, L*=0 preto e L*=100 branco), sua posição entre magenta e verde (a*, valores negativos indicam verde enquanto valores positivos indicam magenta) e sua posição entre amarelo e azul (b*, valores negativos indicam azul e valores positivos indicam amarelo).
No sistema LAB, tal como no XZY, deixamos de falar de luzes e passamos apenas a tratar de números. O modelo de cores LAB tem base na percepção humana da cor. Os valores numéricos descrevem todas as cores vistas por uma pessoa com visão normal. Os sistemas de gerenciamento de cores usam actualmente o LAB como uma referência de cores para transformar uma cor de um espaço de cores numa cor de outro espaço de cores (Por exemplo a passagem entre RGB e CMYK).

03 maio 2010

CIE-1931 XYZ – Comission Internationale de L´Eclairage


No inicio do século XX, o desejo de um método objectivo de determinar cores tornou-se cada vez mais evidente. A construção do espaço de cores CIE foi realizada com a utilização da equiparação cromática. É apresentado ao observador um campo visual bipartido, com um dos lados iluminado por uma luz monocromática e a outra metade sendo iluminada por três lâmpadas – vermelho, azul e verde. O observador tem como tarefa ajustar a intensidade de cada uma das primárias até que as duas metades do circulo sejam vistas de forma igual. O trio de valores passa a representar a cor monocromática mostrada e a experiência é realizada em intervalos aproximados de 4nm. O sistema de cores CIE 1931 é conhecido pelo seu diagrama de cromaticidade, sendo que a forma tridimensional do sistema pode ser obtida calculando a soma das coordenada de cromaticidade XYZ. Compreende os comprimentos de onda entre os 380nm e 780nm. O branco que se encontra numa posição mais central, resulta da soma dos comprimentos de onda das três primárias. O CIE 1931 tem sido utilizado sem alterações substâncias desde a sua concepção.

30 abril 2010

O observador padrão CIE





• Baseado na capacidade visual do Observador Padrão ao tri-estímulo (vermelho, verde e azul) utilizando como referência três cores imaginárias derivadas das primárias aditivas e no espaço de cor universal.
• As coordenadas X, Y e Z são proporcionais às três cores primárias.
• Os valores em RGB são convertidos para um sistema que utiliza somente valores positivos e inteiros. Os valores não correspondem directamente ao vermelho, verde e azul, mas são bastante aproximados.

26 abril 2010

Espaço de cores

Espaço de cores, é um modelo abstracto matemático para formalizar a descrição de cores através de números. Espaço de Cor pode ser visto como um sistema definido por uma base representativa dos componentes, de acordo com a definição do espaço considerado. A representação de qualquer cor pode então ser feita à custa da combinação desses componentes. São normalmente tridimensionais.

23 abril 2010

Modelos ou Sistemas de Cor

Modelos ou Sistemas de Cor, é um conjunto de procedimentos, ideias ou princípios, logicamente ordenados, com o objectivo de explicar o funcionamento de um todo, de forma a classificar e esquematizar algo. Os sistemas de cores são tentativas de organizar informações sobre a percepção cromática humana.

19 abril 2010

Teoria tricromática

Teoria tricromática, diz-nos que o ser humano produz a sensação de cor com base na combinação de três sinais. Podemos considerar, de acordo com esta teoria, que os três cones existentes na retina são sensíveis respectivamente ao vermelho (red), ao verde (green) e ao azul (blue), que designaremos pelas iniciais em inglês R, G e B. Estas são as chamadas cores primárias de luz. Todas as cores que podem ser vistas pelo olho humano são então uma combinação de R, G e B em diferentes proporções.

16 abril 2010

Densidade de cor

Densidade de cor, que não diz respeito aos emissores e sim aos meios transparentes. A densidade de cor é uma medida do grau de opacidade (absorção da luz), combinado com a intensidade de cor.

12 abril 2010

Intensidade de cor

Intensidade de cor, é o efeito combinado de matiz e saturação.

09 abril 2010

Matiz

Matiz, corresponde à intensidade espectral de cor (o comprimento de onda dominante). É interessante notar que as cores mais claras aparentam maior brilho, mas na verdade isto é devido ao efeito combinado de brilho e matiz.

05 abril 2010

Luminosidade

Saturação (Chroma), grau de concentração ou pureza de uma cor. Uma cor é tanto mais saturada quanto menos a quantidade de branco ou preto tiver. Uma cor está completamente saturada, quando não possui nem branco nem preto. Resulta da menor extensão que o comprimento de onda dominante abrange.

02 abril 2010

Tom

Tom (Hue), designa o nome da cor (ex: vermelhos, azuis, verdes, etc.). Comprimento de onda dominante.

29 março 2010

Cores Complementares


As cores complementares são aquelas que se encontram diametralmente opostas no círculo cromático.

26 março 2010

Síntese Subtractiva





É a combinação de ciano, magenta e amarelo perfeitamente puros, absorvem todos os comprimentos de onda da luz, resultando assim no preto.

22 março 2010

Síntese aditiva


A síntese aditiva resulta da adição dos diversos comprimentos de onda da radiação visível do espectro electromagnético. Se a luz reflectida contém a máxima intensidade da cor vermelha, verde e azul, o olho percebe o branco, se não existe luz é percebido o preto.

19 março 2010

Curva característica do sensor

Consegue prever como é qualquer reprodução de qualquer original. Nasce da fotografia no século XIX. Todas as curvas tem uma zona de véu, zona de subposição, zona de exposição correcta, zona de saturação e zona de sobre exposição, sejam analógicos, electrónicos ou digitais.

15 março 2010

Sensores

Um sensor é um dispositivo que detecta um estímulo físico (calor, luz, som, pressão, campo magnético, movimento) e transmite um impulso (mensurável ou operante) correspondente.
Relação entre original e reprodução. Posiciona-se entre o estímulo e a resposta.

12 março 2010

Absorção e Reflexão

Em Física, absorção se relaciona à parcela de energia que persiste em um corpo (física) após incidir sobre ele. Contrapõe-se às parcelas correspondentes à Transmissão (física) e à Reflexão (física). Reflexão (física) - fenómeno que corresponde à mudança de direcção ou sentido de propagação física.

08 março 2010

Temperatura de cor

A definição de Temperatura de cor está baseada na relação entre a temperatura de um material hipotético e estandardizada conhecida por corpo negro radiador, e a distribuição de energia da sua luz emitida à medida que a temperatura deste corpo negro é elevada do zero absoluto até temperaturas cada vez mais elevadas. Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz (cor mais fria). Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidade de cor mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante, luz mais clara mais estimulante. A temperatura de cor é uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até a temperatura especificada em Kelvin e a cor que estamos comparando. Ex. Aquecer uma barra ferro.




06 março 2010

Corpo Negro

Na física, um corpo negro é um corpo que absorve toda a radiação que nele incide: nenhuma (somente em casos específicos) luz o atravessa nem é reflectida. Apesar do nome, os corpos negros produzem radiação electromagnética, tal como luz. Quando um corpo negro é aquecido, essas propriedades tornam-no uma fonte ideal de radiação térmica. Se um corpo negro ideal a certa temperatura é cercado por outros objectos da mesma temperatura e em equilíbrio térmico, um corpo negro em média emitirá menos do que absorve, em todos os comprimentos de onda: cada raio que atinge o objecto é absorvido, então ele será emitido da mesma forma.

01 março 2010

A cor do céu

O céu parece mais azul quando está limpo de poeira e fumaça, como acontece muitas vezes após uma chuva. É também muito transparente, porém não perfeitamente transparente. As moléculas de ar representam pequenos obstáculos para a livre passagem da luz. Podemos imaginar que parte desta luz reflecte nos obstáculos moleculares em todas as direcções ou, em outras palavras, parte da luz incidente que procede do Sol é dispersada pelas moléculas. Porém, baseando-se em raciocínio matemático, nos quais não entraremos aqui, a luz de comprimento maior (vermelho) é dispersada muito mais que a de comprimento menor (azul), de modo que o extremo azul do espectro é mais dispersado que o vermelho. Deste modo, onde quer que miremos no céu, vemos a luz azul que foi dispersada da luz solar branca que o atravessa.
As partículas grandes tais como a poeira e as gotículas de água que formam nas nuvens, enormemente maiores que as moléculas do ar, possuem muito pouco efeito selectivo e reflectem ou dispersam todas as cores quase por igual. Assim, as nuvens são brancas, e quando a atmosfera está empoeirada, o céu azul pode estar confundido com o branco geral da luz do firmamento.
Está dispersão selectiva do extremo azul do espectro tem efeito sobre a luz que chega directamente a nossos olhos. Ao meio-dia, quando o Sol está muito próximo do zénite, parece ser amarelada em lugar de branca. Isto se deve, naturalmente, ao fato da luz azul ter sido difundida lateralmente durante o percurso da luz através da atmosfera situada sobre nossas cabeças. Ao pôr-do-sol este efeito se apresenta de modo mais saliente. Quando o Sol está próximo do horizonte, seus raios precisam atravessar muito mais atmosfera para chegar a nós. Maior quantidade da componente azul se dispersa para fora da visão directa; se as condições atmosféricas são adequadas, o pôr-do-sol pode parecer avermelhado.

26 fevereiro 2010

A Cor do Mar

O que os investigadores nos dizem é que o mar não tem cor, pois a água é transparente, contudo, o que o olho humano vê é azul, por causa da luz.
Quando a luz bate na superfície do mar, grande parte dos raios são reflectidos de volta para o céu. A luz branca que entra na água é parcialmente absorvida e divide-se em sete cores. Nos seis primeiros metros de profundidade a cor vermelha é a primeira a desaparecer, sendo que a ultima é o azul. É por isso que os nossos olhos vêem a cor azul!
Mas há mares que nos parecem verde azulados, verdes e até mesmo vermelhos. Estas colorações ocorrem pela profundidade da água (quanto mais raso é o mar mais claro ele é) e pela presença de partículas de minerais e micro-vegetais suspensos na água. O mar Negro, é escuro por causa dos pigmentos de um mineral, o sulfato de hidrogénio, que fica no fundo.
Já o mar Vermelho tem esse nome por causa das algas vermelhas que florescem à superfície.

25 fevereiro 2010

Grelha Cintilante

A grelha cintilante é uma variação da grelha de Hermann descoberta por Lingelbach em 1994 em que existem círculos brancos nas intercepções das linhas cinzentas verticais e horizontais.
Parece ao observador que há círculos negros que surgem e desaparecem nas intercepções, sendo que este efeito é maior quando se varre a imagem com o olhar.
Esta grelha, mais complexa que a grelha de Hermann, depende claramente da movimentação do olhar e é uma demonstração clara de que não temos uma percepção passiva da realidade mas, pelo contrário construímos activamente a realidade.
Em 2001 foi invocada para explicar os problemas das eleições na Florida.

24 fevereiro 2010

Grelha de Hermann

A grelha de hermann foi observada por Ludimar Hermann em 1870.
Quando se observa um desenho com quadrados negros sobre um fundo branco tem-se a sensação que surgem manchas “fantasma” nas intersecções. Quando olhamos directamente para um ponto as manchas desaparecem.
A explicação comum para o efeito é um processo neural chamado inibição lateral.
No sistema visual a intensidade num ponto não é o resultado de um único foto receptor, mas o resultado de um grupo de foto receptores a que se chama campo receptivo. Cada um dos axónios das células ganglionares que constituem o nervo óptico responde a uma área da retina correspondendo a milhares de foto receptores. As entradas de cada célula ganglionar provenientes da parte central do campo receptivo são exitatórias e as provenientes da periferia são inibitórias.
A ilusão da grelha de Hermann seria então explicada com base no facto de um ponto de uma intercepção ser cercado por pontos com maior intensidade luminosa, o que o faria parecer mais escuro devido à inibição lateral. Quando o olho olha directamente para a intercepção o campo receptivo é muito maior, logo não interessa se se encontra ou não num cruzamento.
Esta teoria é refutada por Janos Geier que nos demonstra que se a explicação da grelha de Hermann fosse válida ou suficiente, as manchas escuras deveriam aparecer quer as linhas fossem rectas, quer fossem curvas.
Isto pode ser verificado em:

19 fevereiro 2010

A Cor dos olhos

Andei a investigar sobre o que é a cor dos olhos e não é de espantar que tenha encontrado na internet muitas referências do género: “como mudar a cor dos seus olhos em Photoshop”.
A definição da wikipédia, que transcrevo em baixo, apesar de ter uma linguagem demasiado científica, foi a melhor que encontrei.
“A cor dos olhos é uma característica
poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho. Os humanos e os animais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos. Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuídas a diversos rácios de eumelanin produzido por melanócitos na íris. O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves está em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas e carotenóides. “

29 janeiro 2010

O mistério das cores

O mistério sobre as cores está em descobrir o que levou os seres humanos a desenvolverem células capazes de diferenciar as 3 cores primárias (verde, azul e vermelho, das quais surgem todas as outras cores). Uma das teses dos estudiosos da evolução humana é a de que, esse espectro de cores, nasceu por meio de uma mudança de hábitos alimentares da nossa espécie que, por uma necessidade de ampliar o leque de alimentos, privilegiou a visão em detrimento do olfato.

28 janeiro 2010

Exposição Segredos da Luz e da Matéria


Exposição permanente do Museu da ciência Universidade de Coimbra

A exposição explora o tema da luz e da matéria, a partir dos objectos e instrumentos científicos das colecções da Universidade de Coimbra. O nosso conhecimento sobre a luz e a matéria está directamente relacionado com o desenvolvimento da ciência nos últimos quatro séculos. Um conjunto de experiências e módulos interactivos possibilitam a observação de fenómenos, desde a experiência de decomposição da luz de Newton até à neurobiologia da visão.
A luz está presente nas nossas vidas, das mais diversas formas. A luz é afinal o meio mais importante de que dispomos para conhecer o mundo. Os fenómenos da luz e da sua interacção com a matéria podem ser explorados em vários sentidos, como as propriedades da luz, a emissão e absorção da luz pela matéria, o Sol e a luz solar, a visão e a cor das coisas.

Contactos

Museu da CiênciaLaboratório Químico

Largo Marquês de Pombal3000-272 Coimbra

T: 351 239 85 43 50F: 351 239 85 43 59

27 janeiro 2010

O preto e o Branco





Da mesma forma que a camisa amarela, um objecto branco iluminado pelo sol reflecte todas as cores, enquanto um objecto preto, não reflecte nada para os nossos olhos, pelo que absorve todas as cores.

26 janeiro 2010

História da camisa amarela


Encontrei esta história na internet que achei interessante partilhar, pois explica de uma forma muito simples como é que nós vemos uma cor.
Imaginamos que saimos à rua com uma camisa amarela.
Ao ser iluminada pelo sol, esta camisa tem a propriedade de abdorver todas as cores, excepto o amarelo, ou seja, de todas as cores o comprimento de onda amarelo (0.6micron) é o único rejeitado e segue o seu caminho entre a camisa e o olho, e o meu cerebro dá-me uma sensação de cor amarela.
Isto acontece porque a camisa tem pigmentos que não absorvem o amarelo, e ao ser iluminada por uma fonte de luz, reflecte em todas as direcções essa cor.
Constatamos desta forma que a fonte de amarelo não está na camisa que usamos, mas no sol ou na fonte de luz. Se eu entrar com a camisa amarela num lugar sem luz nenhuma, a camisa amarela seria uma camisa preta.

20 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 4

Percepção humana

Como já foi mencionado anteriormente no processo aditivo de formação de cor, o olho humano não consegue diferenciar componentes e sim a cor resultante; diferentemente do ouvido que consegue distinguir, por exemplo, dois instrumentos diferentes tocados simultaneamente. Desta forma, seria então, interessante saber algo mais sobre o olho humano, responsável pela visão.
Os raios luminosos incidem na córnea sendo então refratados. A seguir estes incidem sobre a lente que tem por objetivo projetá-los na retina. Na retina encontram-se dois tipos de fotoreceptores os cones e os bastonetes, que convertem a intensidade e a cor da luz recebida em impulsos nervosos. Estes impulsos são enviados ao cérebro através do nervo ótico e então tem-se a percepção de uma imagem.



Os fotoreceptores do olho humano apresentam características totalmente diferentes. Existem na verdade três tipos de cones que respondem a espectro de cores distintos (vermelho, verde e azul), como mostrado ao lado. Sendo assim, diz-se que o sistema visual humano distingue as cores pelo processo da tricromacia. Nota-se que a eficiência do cone que responde a cor azul possui uma eficiência bem menor do que os outros dois tipos de cones.

Os bastonetes por sua vez, embora sejam maioria absoluta, só conseguem captar a luminosidade da cor, ou seja, só respondem a um espectro e desta forma não diferenciam cores.

Sendo assim, na formação da imagem há uma interação dos cones e dos bastonetes, e decorrente desta interação ocorrem alguns fenômenos no sistema visual humano. O primeiro a ser destacado é que a percepção visual humana é logarítmica. Na figura a seguir, no primeiro quadro, os tons de cinza foram igualmente espaçados não se tendo uma impressão homogênea, parecendo que a faixa escura é mais densa. No segundo quadro, os tons de cinza foram perceptualmente espaçados, chegando-se aproximadamente numa escala logarítmica.



O segundo aspecto é o que se denomina de Efeito da Banda de Mach. Analisando-se os tons de cinza da figura a seguir, da cor mais escura para a mais clara, tem-se a impressão que existem pequenas discontinuidades na interface entre as cores (aumento da luminosidade - faixa constante - diminuição da luminosidade).
O último aspecto a ser abordado é o que se chama de Contraste Simultâneo. Analisando-se a figura ao lado, tem-se a impressão que o quadrado interno da esquerda é mais claro, embora possuam a mesma cor. Este fenômeno pode ser explicado a partir da luminosidade das áreas envolventes, ou seja, quando se tem uma área externa mais escura o quadrado interno parece ser mais claro.

Uma vez vistos os aspectos principais do sistema visual humano, resta saber como se dá a percepção de uma cor? Matematicamente falando, deve-se compor em uma integral as componentes vermelha, verde e azul, para obter-se a cor desejada. Este pode ser o processo utlizado por um scanner, mas não pelo olho humano.
Restringindo-se o problema de reprodução de cores em Computação Gráfica, há necessidade de uma "combinação linear" das cores básicas para então formar as cores desejadas. A este processo dá-se o nome de metamerismo, ou seja, quando se tem a mesma sensação de cor. Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

19 janeiro 2010

Color in Motion

Neste site, a teoria da cor é ensinada de forma muito criativa, diria mesmo que através de uma experiência lúdica. Por meio de animações, pictogramas explicam-nos as cores e os seus significados e o kaleidoscópio mostra-nos a interacção entre as mesmas.
Este site, sendo um repertório credível de informação, apresenta-nos a linguagem das cores, a comunicação que elas transmitem.

Além da sua simbologia, é também dado, num contexto individualizado para cada cor, o seu sentido cultural, que é uma abordagem da cor pela qual me interesso particularmente.Vemos por exemplo que, relativamente ao vermelho, na China e Índia é símbolo de boa sorte, na Rússia é interpretado como comunismo, já os cristãos associam-no ao nascimento e o ocidente releva-o para o dia S. Valentim.

Assim podemos concluir que mais do que analisarmos a cor na sua componente científica, importa interpretá-la numa perspectiva cultural.

18 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 3

Processo de Formação de Cores

Aproveitando-se então a conclusão de Newton, pode-se então definir que as fontes luminosas brancas possuem todos os comprimentos de onda. Em conseqüência, uma fonte luminosa colorida tem um comprimento de onda dominante que define a sua matiz.

As fontes luminosas não são somente caracterizadas pela matiz (hue) que é a presença de um comprimento de onda dominante, também pode-se definir a intensidade ou brilho (brightness) - amplitude do comprimento de onda, e a saturação que é a concentração em torno do comprimento de onda dominante.

Tendo-se em mente, estas três principais características de uma fonte luminosa (matiz, brilho e saturação), vamos destacar um processo de formação de cores baseado na palheta de um pintor. Basicamente, tem-se de um lado tinta branca, do outro tinta preta e em uma outra extremidade tinta colorida (saturada). É intuitivo que ao se misturar a tinta saturada com a tinta branca há uma perda de pureza, tornando esta tinta mais clara (tints). Por outro lado, ao misturar-se esta tinta saturada com o preto ocorrerá uma perda de luminância, ou seja, tons mais escuros (shade). Os diversos tons de cinza (grays) aparecerão ao misturar-se a tinta branca com a preta, e todos os outros tons existentes ficarão espalhados dentro deste triângulo definido pelas cores branca, preta e tinta saturada, como mostra a figura abaixo.

Um outro processo de formação de cores, é o chamado processo aditivo, um exemplo deste processo pode ser visto ao lado, onde duas fontes luminosas de cores diferentes são projetadas em duas regiões. Na área de interseção há a formação de uma nova cor, uma vez que, o olho não consegue distinguir componentes. O processo aditivo é usado, largamente nas televisões comerciais.

Um outro processo de formação de cores é o subtrativo que é o processo utilizado em slides. Este processo baseia-se no uso de filtros ou corantes que tem por objetivo filtrar determinados comprimento de onda. Exemplificando, ao se emitir uma luz branca (que possui todos os comprimentos de onda) sobre um filtro verde, este filtra todos os comprimentos de onda deixando só "passar" o comprimento de onda relativa a cor verde, produzindo assim o verde. Na utilização de corantes o processo é o mesmo só que são usados pigmentos que absorvem e refletem alguns comprimentos de onda.

Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

17 janeiro 2010

A cor é uma sensação

No livro "Universo da Cor", Israel Pedrosa afirmava que “A cor não tem existência material. Ela é, tão somente, uma sensação provocada pela acção da luz sobre o órgão da visão”. Tentando explorar esta ideia vejamos a lista que se segue, na qual se pretende que se diga as cores de cada palavra e não que se leia cada palavra. Este é um exemplo simples, prático e divertido da ligação do nosso cérebro com a percepção que obtemos das cores.

Como explicar o ocorrido? O que acontece é que o lado direito do nosso cérebro tenta dizer a cor e o lado esquerdo é responsável por ler a palavra. Quando estes hemisférios entram em conflito, reunindo dois tipos de informação contraditória, o lado esquerdo insiste em ler a palavra.

Fonte: www.discoveringdcv.blogspot.com

15 janeiro 2010

Cor :: Conceitos básicos 2

Como já foi dito anteriormente, as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma velocidade c, ou seja, a velocidade da luz. Entretanto, quando estas ondas se propagam em um meio material, a velocidade de propagação de cada onda (v) passa a ser função do comprimento de onda da radiação. Sendo assim, pode-se definir como o índice de refração de uma luz monocromática como sendo h = c / v. Estes fenômenos de reflexão e refração estão presentes no dia a dia, e devido a eles que ocorrem as miragens no deserto, o efeito de uma estrada parecer molhada e o fenômeno do arco-íris.
Um experimento do conhecimento de todos é que quando a luz branca incide em um prisma, há a decomposição desta nas cores do arco-íris.
Utilizando os conceitos de refração, Isaac Newton provou que a luz branca continha todos os comprimentos de onda e que quando esta incidia no prisma, havia então a decomposição desta nas cores do arco-íris. Para provar tal fato, Newton utilizou dois prismas, colocando o segundo recebendo as cores geradas pelo primeiro e compondo novamente a luz branca. Esta experiência foi necessária, pois na época, acreditava-se que o prisma criava as cores espectrais.
Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

Cor :: Conceitos básicos 1

O estudo de luz e cor deve ser iniciado pela Física elementar, uma vez que a luz é uma onda eletromagnética.
Sendo assim, da Física vem que, todas as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma velocidade c com o valor de 3x108 m/s (velocidade da luz). Em decorrência deste fato, e sabendo-se a freqüência de de uma onda eletromagnética (f), no vácuo, pode-se determinar o comprimento de onda (l) desta radiação, através da seguinte equação: l = c/f.

Desta forma, pode-se então exemplificar as ondas eletromagnéticas de maior importância nas pesquisas e nas aplicações práticas, em função do comprimento de onda (propriedade que fornece uma das principais características da onda): Raios-X (faixa de 10-1 até 10 A), ondas ultravioletas (faixa de 1 até 400 mm), o espectro de luz visível (faixa de 400 até 700 mm), ondas infravermelhas (faixa de 700 mm até 1 mm) e faixas de radiofreqüência que variam de 20 cm até 105 m.


Fonte : www.if.ufrj.br/teaching/luz/cor.html

Cor é como o olho (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (400 a 700 nanômetros).

(...)

(Apetece-me tanto que isto seja branco)

Paixões de Luz

"As cores são acções e paixões da luz. Nesse sentido, podemos esperar delas alguma indicação sobre a luz. Na verdade, luz e cores relacionam-se perfeitamente, embora devamos pensá-las como pertencendo à natureza em seu todo: é ela inteira que assim quer se revelar no sentido da visão."
Goethe, in Doutrina das cores, p.35.

13 janeiro 2010

Trabalhos de casa

Aqui não há espaço para “folhas em branco”, vou ter que dar cor a isto! Diariamente imaginem a perturbação que vai causar nos poucos leitores que aqui devem passar!
Não tenho tempo para mastigar todos os textos que pesquiso e que aqui vou colocar, pelo que ficarão as devidas referências às fontes de onde vão sendo retirados.
Divirtam-se com os meus trabalhos de casa!